O salário mínimo deverá ser de R$ 1.067 no ano que vem. O valor faz parte da proposta do orçamento de 2021, passando dos atuais R$ 1.045 – um aumento de R$ 22. Com isso, também serão reajustadas aposentadorias e pensões ligadas à Previdência Social.
De acordo com estimativas oficiais, os 35 milhões de aposentados e pensionistas terão um reajuste de 2,10% em 2021. O teto de pagamentos passaria dos atuais R$ 6.101,06 para R$ 6.229,18.
Resumindo, teto da Previdência é a maior quantia que um segurado pode receber por qualquer tipo de benefício do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), como a aposentadoria.
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Mais um ano sem ganho real nas aposentadorias
Resumindo como vão ficar as aposentadorias em 2021.
Este reajuste não é considerado um ganho real, ou seja, acima da inflação. Os valores são definidos com base em índices inflacionários. Assim, o poder de compra fica estagnado. Consequentemente, as aposentadorias em 2021 seguirão esta tendência.
Desde 2019, o governo acabou com a política de reajustes do mínimo acima da inflação. Este ganho real havia sido implantado na gestão de Fernando Henrique Cardoso, ainda em 1994. Foi consolidado e oficializado na primeira gestão de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003.
Salário mínimo e aposentadorias defasadas
Cálculos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socieconômicos (Dieese) indicam que mais de 49 milhões de brasileiros vivem com um salário mínimo. Atualmente, a remuneração mensal deveria ser de mais de R$ 5 mil (R$ 5.005,91 no total) por mês e não R$ 1.045. Leia aqui.
Os índices do Dieese levam em conta o valor da cesta básica nas principais capitais do Estados. Portanto, chega a esta cifra que se apresentada defasado oficialmente.
Para cálculo do salário mínimo, o governo considera o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e inflação do ano anterior.
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